sábado, 14 de junho de 2014

Punta del Este

Essa foi uma viagem peculiar. Eu estava tão cansada, que pudesse cancelar o voo sem ter prejuízo, teria cancelado. Me arrastei até o aeroporto e, no fim das contas, foi legal...

Cheguei a Montevideo e procurei o local onde ficavam os ônibus pra Punta. Encontrei mais uma brasileira na mesma situação. A doida da mulher que cuidava da bilheteria me vendeu um bilhete para um ônibus que tinha acabado de sair e não teria outro até o dia seguinte. Para ir de taxi era US$ 120 (isso mesmo, dólares!)...sem chance!

Pensei em trocar minha passagem de volta para aquele momento e voltar para minha cama para dormir o feriado inteiro! Mas, uma uruguaia que morava no Brasil juntou uma turma, comigo e a outra brasileira, e alugamos uma van até Punta, bem a tempo de pegar um lindo pôr-do-sol.


Lá em Punta, fiquei no El Viajero, recomendo, super bem localizado. Foi uma viagem diferente, não fiz muitas amizades, aproveitei para escrever, ler e descansar. Na rua do hostel, comia pizza e empanadas e tomava cerveja.

Andei a cidade toda, horas e horas. A comida é meio ruinzinha, nem peça uma massa achando que vai comer bem, talvez uma pizza seja melhor.



Punta é cheio de lugares badalados, baladas, cassinos (o famoso Conrad), restaurantes lindos...não fui a nada disso, descansei...

A cidade é bonita e limpa, a praia é agradável, dá pra ficar relaxando como eu fiquei ou cair na night. Tem muita gente bonita.





Um dos lugares mais legais é a Casa Pueblo, meio distante da cidade, mas se não tiver alternativa, sempre tem os city tours. 



A Casa Pueblo é a casa de um artista, Carlos Paez Villaró, que era pobrezinho e levou muitos anos e todas as suas economias para construir uma casa psicodélica que lembra as construções das Ilhas Gregas. É linda, cheia de arte e vale muito a pena.




O grande lance é ver o pôr-do-sol lá, enquanto você ouve o audio do artista declamando uma poesia que escreveu para o sol, tudo cronometrado para que a poesia acabe com os últimos raios de sol. Essa é minha Punta e não a das baladas ou das mansões (todo mundo que é rico e famoso já passou por lá), onde a casa do caseiro é maior do que a que eu  moro em Sampa, nada a ver comigo.







A viagem foi bem legal, mas não voltaria a Punta. Uns dois ou três dias são mais do que suficientes, um feriado.




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